Há horas desertas,
Dias eternos
Que remexe tralhas,
Rebusca em infernos,
Vividos, perdidos
Em estilhaços de instantes,
Contra um torpor desmedido,
Um corpo exangue.
Há momentos a fio
Que assemelham Eras
Em que não se encontra,
Só uma falta impera.
Não se encontra no espelho
Por mais que se procure.
É quando arde um vazio
De um nada, tão frio,
Que já quase se rende
Para que o mal não perdure.
Mas a dúvida prende,
Nada cala esta fome.
Mas que pedaço falta?
Que busca é esta, sem nome?
PS: Obriguei-me, literalmente, a escrever. Daí o resultado.
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Gostava de te ver escrever assim com frequência. Vir cá todos os dias e ter um pouquinho mais para conhecer.
ResponderExcluirLi a públicação anterior a esta e tenho de dizer e constatar o óbvio: tu escreves bastante bem. Tanto prosa como poesia.
Em relação ao poema já te disse o que me fez sentir.
Mais uma vez te digo: quero passar cá todos os dias para TE ler.
Continue então a obrigar-se a escrever... ;)
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