Falta-me brilho.
Falta um deslumbramento,
Desde o primeiro momento,
Um acelerar de batimentos só porque vim.
Não anseio protagonismos.
Repudio egoísmos,
Abismos de corações que consomem,
Corropem a pureza de um ser
Com um simples querer como o meu.
Peço um qualquer encanto
Que me cesse este pranto
De ser a única em tanto,
Tanto tempo que jamais desarmou,
Sequer provocou
Um recuo - um pasmar,
A quem quer que seja que a fosse cruzar.
Não houve para mim um resto sequer dessa essência,
Caso sem precedência,
Para que a Divina Regência me nomeou.
E assim condenou a nunca roubar,
Se tanto, um olhar,
Nem mesmo cativar
A sombra que sou.
Deixo-me, então, resumir a pó...
A que nem pó de estrela se pode chamar.
segunda-feira, março 02, 2009
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Tu és é um atentado à modéstia... Um exagero dela.
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